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A Vulgata, a Septuaginta e a primeira bíblia impressa.

Foto do escritor: PalavraViva.NetPalavraViva.Net

Atualizado: 13 de jan.


A Vulgata de Jerônimo


Produzida em grande parte na Terra Santa, essa antiga tradução da Bíblia tem sido uma fonte de consulta para os tradutores ao longo dos séculos.

 

No século III da era cristã, começaram a surgir diversas traduções da Bíblia em latim, usadas principalmente no Norte da África e na Europa. Gradualmente, o latim substituiu o grego como a língua do povo. Em 382, o papa Dâmaso convocou o sacerdote Eusébio Sofrônio Jerônimo para revisar os evangelhos da Vetus Latina (uma tradução feita a partir do texto grego da Septuaginta, a mais antiga e importante tradução da Bíblia Hebraica), com o objetivo de produzir um texto uniforme a ser utilizado nas igrejas.

 

Foi assim que começou a nascer a tradução da Bíblia conhecida como a Vulgata Latina. O termo "Vulgata" significa "comum" ou "usual", e Jerônimo o usou para se referir tanto à Septuaginta quanto à Vetus Latina, as traduções da Bíblia mais aceitas em sua época. Muito tempo depois, a partir do século XIII, a própria tradução de Jerônimo passou a ser chamada de "Vulgata", devido à ampla aceitação que conquistou.

 

Terra Santa

 

Em 385, Jerônimo decidiu deixar Roma, onde vivia, para se estabelecer como monge na Terra Santa. Em Belém, instalou-se em uma gruta próxima, que ele acreditava ser próxima à caverna onde Jesus havia nascido. A partir de 389, Jerônimo interrompeu a revisão da Vetus Latina e iniciou a tradução do Antigo Testamento para o latim, diretamente do texto hebraico, que havia sido preservado em manuscritos pelos judeus da Palestina.

 

O Saltério Hebraico foi um dos primeiros livros que Jerônimo traduziu diretamente do hebraico. No entanto, essa tradução não foi bem recebida pelos cristãos da época, que preferiram o Saltério Galicano — uma revisão da Vetus Latina feita pelo próprio Jerônimo — com a qual estavam mais familiarizados.

 

Por ter sido aprendiz de rabinos na Palestina, Jerônimo, por vezes, foi influenciado de maneira desfavorável pelo rabinismo. No entanto, pode-se afirmar que, de modo geral, sua tradução foi a melhor realizada antes dos tempos modernos. Ao longo dos séculos, a Vulgata desempenhou um papel fundamental no trabalho dos tradutores da Bíblia.

 

A Rejeição

 

A nova tradução de Jerônimo logo gerou reações contrárias por parte dos leitores, especialmente no que se refere ao Antigo Testamento. O texto de Jerônimo era frequentemente comparado com a Vetus Latina, que estava em circulação há cerca de duzentos anos. Muitos leitores, ao perceberem que o significado de várias passagens havia sido substancialmente alterado, concluíam que o texto sagrado das Escrituras havia sido “violentado”. Embora se tratasse de uma tradução baseada no texto hebraico, os leitores permaneciam apegados à Vetus Latina – que, na verdade, era a tradução de uma tradução.


Jerônimo reclamava amargamente dos opositores, que o acusavam de ter “pervertido” as Escrituras intencionalmente. E mais: esses opositores se recusavam a examinar os princípios e as bases da tradução de Jerônimo. O próprio Agostinho, embora elogiasse e utilizasse a revisão dos evangelhos feita por Jerônimo, acreditava que sua tradução do Antigo Testamento não deveria ser amplamente divulgada. Para Agostinho, ao traduzir diretamente do hebraico, Jerônimo estava introduzindo uma inovação que contrariava a tradição da Igreja.

 

Com o passar do tempo, a tradução de Jerônimo foi ganhando aceitação, e, quase 400 anos após seu lançamento, no século IX da era cristã, passou a ser amplamente aceita pelas igrejas. A Vulgata foi oficialmente adotada pela Igreja Católica no Concílio de Trento (1546). A partir dessa data, seu texto foi considerado autêntico e passou a ser utilizado para leitura pública, além de servir como base para polêmicas, sermões e explicações.



Lutero e a tradução da Bíblia


Lutero traduziu as Sagradas Escrituras para a língua do povo “por amor de meu Senhor Jesus Cristo”, como ele próprio declarou. O Reformador desejava que todos pudessem ler e examinar a Bíblia em sua própria língua.

 

Convicto de que estava realizando “uma obra conforme a vontade de seu Deus e Salvador”, Lutero iniciou seu trabalho. Após a Dieta de Worms, em 1521, Frederico, o Sábio, mandou que Lutero fosse “sequestrado” e levado para segurança no Castelo de Wartburgo. Ali, Lutero realizou uma grande proeza, traduzindo o Novo Testamento em um tempo humanamente impossível, de dezembro de 1521 a março de 1522.

 

O Antigo Testamento foi traduzido ao longo dos anos com o apoio de diversos colaboradores. Enquanto Lutero traduziu exclusivamente o Novo Testamento, o Antigo Testamento contou com a ajuda de Melanchthon, Bugenhagen, Justus Jonas, Cruciger, Aurogellus e Roerer. Devido à sua extensão, os livros do Antigo Testamento foram publicados em quatro volumes, à medida que eram traduzidos.

 

Foi em 1534 que a tradução completa da Bíblia foi impressa, sendo considerada uma das mais notáveis do século XVI. A impressão foi realizada pelo editor Hane Lufft, de Wittenberg.

 

Não foi uma tarefa pequena nem fácil traduzir a Bíblia para a linguagem do povo. Em sua “Carta Aberta sobre a Tradução”, Lutero elaborou e defendeu sete princípios fundamentais para uma boa tradução:

 

1. O tradutor deve entender a natureza da língua receptora, ou seja, a língua para a qual está traduzindo.

2. É preciso verificar como o homem comum usa a língua.

3. O tradutor deve evitar traduções literais infelizes.

4. Em alguns casos, a tradução literal de uma palavra pode ser a solução mais adequada.

5. O tradutor deve possuir um vasto vocabulário, para que possa escolher a palavra mais apropriada para o contexto.

6. O tradutor deve compreender o sentido do texto no seu contexto original para realizar uma tradução precisa.

7. É justo e necessário expressar o sentido do original de maneira mais clara e completa." (Lar Cristão, 1984).

 

Assim como Lutero traduziu a Bíblia para a linguagem popular, a Sociedade Bíblica do Brasil assumiu a desafiadora tarefa de traduzir a Bíblia para a Linguagem de Hoje, com o objetivo de proporcionar ao povo de língua portuguesa, falante do português do Brasil, um texto simples e acessível, facilitando sua leitura dentro dos limites da sua cultura linguística.


A Bíblia de Gutenberg


Um exemplar das Escrituras Sagradas foi o primeiro livro impresso


Por volta de 1455, aos 37 anos de idade, o alemão Johann Gutenberg iniciou um projeto audacioso em sua oficina. Ele havia desenvolvido uma impressora simples, utilizando tipos móveis de chumbo, e dedicava-se à impressão de uma grande Bíblia em latim. Seu esforço resultou em dois marcos históricos que o tornaram conhecido em todo o mundo: a invenção da imprensa e a impressão da primeira Bíblia completa.

 

Conhecida como a Bíblia de Gutenberg ou Bíblia de Mazarin — nome derivado do cardeal Mazarin, que tinha em sua biblioteca um dos volumes, descoberto em 1870 — a obra possuía 1.282 páginas e levou cerca de um ano para ser concluída. Foi impressa com letras góticas, um estilo que surgiu na Europa entre os séculos XII e XIII e que era o mais utilizado na época de Gutenberg. O texto dessa Bíblia histórica era o da Vulgata Latina, a tradução para o latim realizada por Jerônimo, a partir do hebraico e do grego.


Das Joias aos Livros

 

Ourives de profissão, Gutenberg tinha grande habilidade com metais, o que certamente foi útil em sua invenção e possivelmente a inspirou. Relatos de testemunhas da época indicam que ele começou a trabalhar na invenção da impressora muitos anos antes, entre 1430 e 1444, quando vivia em Estrasburgo, na França.


Em sua oficina francesa, foram encontrados uma prensa, tipos, um estoque de chumbo e outros metais, além de um misterioso instrumento composto por quatro peças, provavelmente um molde de fundição de tipos. Ainda na França, Gutenberg chegou a se associar a Andreas Dritzehen para colocar sua invenção em prática e imprimir livros, mas a morte do sócio frustrou esses planos.

 

Quando retornou à sua terra natal, uma cidade no Vale do Reno, Gutenberg conheceu Johann Fust, um rico joalheiro, que forneceu os recursos necessários para montar uma pequena oficina, onde finalmente conseguiu realizar o projeto de sua vida. A invenção de Gutenberg se espalhou rapidamente por toda a Europa, onde, até então, a Bíblia e outros livros eram copiados à mão. Entre 1456 e 1500, mais de 8 milhões de livros foram impressos no continente, quase metade deles com conteúdo religioso.

 

Madeira e Louça

 

Pouco conhecida no Ocidente até aquela data, a técnica de impressão com tipos móveis já era utilizada por chineses e coreanos há mais de meio século. O Tripitaka, o livro sagrado budista, foi impresso com blocos de madeira — foram necessários 130 mil blocos para a obra completa. Na China, a cerâmica também era empregada para a produção de tipos móveis. E, em 1241, surgiram na Coreia as primeiras peças de metal utilizadas para o mesmo fim.

 

Acredita-se que, por volta de 1300, comerciantes europeus, incluindo Marco Polo, tenham trazido do Oriente os primeiros blocos entalhados para impressão, junto com seda e especiarias. O uso mais comum desses blocos era a reprodução de imagens que representavam personagens bíblicos.

 

Cânon bíblico

 

A respeito do chamado cânon grego (Septuaginta), como uma segunda parte, podemos considerar o seguinte:

 

1. O “cânon” grego, não é essencialmente um CÂNON no sentido bíblico. A ele se dá o nome de Versão dos Setenta ou Septuaginta. A história de sua formação é longa, complexa e, por vezes, envolta em lendas. Foi na colônia judia no Egito, formada após a queda de Jerusalém nas mãos dos babilônicos, em 587 a.C., que os judeus começaram a estabelecer seu centro cultural. As cidades de Elefantina e Alexandria foram as mais importantes nesse processo. Com o tempo, a língua grega passou a ser a língua comum do povo, enquanto o hebraico se manteve como língua litúrgica e literária.

 

É interessante notar que a Septuaginta levou cerca de 100 anos para ser completada, com sua versão final datando aproximadamente de 150 a.C. O processo de tradução e os métodos utilizados demonstram uma grande diversidade de tradutores e grupos, refletindo diferentes abordagens. Como observa o Dr. Baéz Camargo: “Isso sugere que os judeus de Alexandria possuíam uma visão mais abrangente do que consideravam livros sagrados em comparação com os judeus da Palestina.”

 

Quais eram esses livros? Fragmentos encontrados no Egito, trazidos pelos copistas cristãos, revelam escritos que não foram incluídos no cânon hebraico. Isso se aplica também aos manuscritos mais antigos, como o Códice Sinaítico e o Códice Vaticano, ambos do século IV, e o Códice Alexandrino, do século V d.C. Naquela época, ainda não existia o formato do códice — ou seja, folhas encadernadas para formar um único volume —, sendo que a versão grega original era composta por rolos soltos que circulavam separadamente.

 

A Septuaginta incluía todo o CÂNON HEBREU, além de alguns livros adicionais, embora haja divergências de opinião, como a de G.W. Anderson, da Universidade de Edimburgo. O que é certo é que a Torá (ou Pentateuco, a Lei) era considerada de suprema autoridade divina. Em seguida, vinham os Profetas, seguidos pelos Escritos. Entre estes, o livro de Salmos era o mais apreciado.

 

2. Na segunda parte deste estudo, abordamos o problema dos apócrifos. Reproduzimos aqui as palavras do Dr. Baéz Camargo: Os livros que não aparecem no cânon hebraico, mas que estão presentes na LXX (Septuaginta), de acordo com as cópias cristãs que chegaram até nós, originalmente receberam e preservaram até os dias atuais a designação de apócrifos.


O termo foi usado pela primeira vez por Cirilo de Jerusalém (século IV d.C.) e por São Jerônimo (século V d.C.). No entanto, eles utilizaram a palavra não com o significado que ela tem hoje, como "falso" ou "espúrio", mas em seu sentido original de "escondido" ou "secreto" (do grego apókrifos, que significa "disfarçado"). Portanto, o termo é sinônimo de guenuzi, o termo hebraico equivalente, e tem a mesma conotação explicada anteriormente.

 

Com a modificação do significado de "apócrifo" a partir do século XVI, passou-se a usar o termo deuterocanônico. Deuterocanônico significa "que pertence a outro cânon", ou seja, ao "cânon" grego (a Septuaginta), que é considerado um cânon secundário. Os católicos romanos preferem o termo deuterocanônicos, enquanto os protestantes, em geral, ainda utilizam o termo apócrifos. No entanto, muitos teólogos, exegetas e tradutores optam por utilizar deuterocanônicos para se referir a esses livros.

 

Outro acontecimento importante na história do CÂNON foi o surgimento, no final do século IV, da Vulgata, preparada por Jerônimo (347–420). Inicialmente, Jerônimo quis excluir os deuterocanônicos, mas, sob pressão de figuras como Agostinho, foi convencido a manter esses livros na tradução.


A versão, conhecida como Vulgata (nome atribuído apenas no século XIII por Rogério Bacon, um franciscano inglês), foi o primeiro livro impresso por Gutenberg em Magúncia. A partir dessa tradução, foram produzidas duas edições célebres: a Sixtina, em 1590, por ordem do papa Sixto V, e a Clementina, em 1592, por ordem do papa Clemente VIII.


A Septuaginta ou Setenta


Histórias fantasiosas cercam a origem da primeira e mais importante tradução da Bíblia Hebraica



A Septuaginta, também conhecida como a Versão dos Setenta ou LXX, é a mais antiga e uma das mais importantes traduções da Bíblia Hebraica. Ela foi traduzida do hebraico (e do aramaico, em algumas passagens) para o grego padrão, no período pré-cristão. Sua origem, envolta em detalhes lendários, ainda é um tema de debate entre os historiadores que estudam a questão.


De acordo com uma carta escrita por Aristéias, um estudioso judeu do século II a.C., o nome e a origem da tradução são explicados. Aristéias relataria que, a pedido de Ptolomeu II Filadelfo, que governou o Egito de 285 a 246 a.C. e fundou a famosa biblioteca de Alexandria, 72 sábios – 6 de cada uma das 12 tribos de Israel – foram enviados de Jerusalém para traduzir os livros sagrados judaicos para o grego.

 

Em 72 dias, 72 traduções.

 

Mais tarde, pinceladas fantasiosas foram acrescentadas a essa história. Dizia-se que os 72 sábios foram levados à ilha de Faros, em Alexandria, e colocados em cômodos separados, onde cada um teria terminado a tradução inteira em 72 dias. Além disso, para surpresa de todos, as 72 traduções seriam absolutamente idênticas. A partir desses números teria surgido o nome “Septuaginta”.


Hoje, os estudiosos têm certeza apenas quanto ao local e à data aproximada da tradução. De fato, a tradução foi realizada em Alexandria, para atender à grande comunidade judaica ali residente. A prova disso é o tipo de grego utilizado, que era o dialeto falado na cidade na época. Quanto à data, é quase certo que a Septuaginta não pode ser anterior a 285 a.C., o ano em que Ptolomeu II Filadelfo iniciou seu reinado.

 

Uma coleção de traduções

 

Nem todos os estudiosos concordam que a Septuaginta (LXX) seja uma única obra. Alguns defendem que ela é, na verdade, uma coleção de várias traduções de diferentes livros, realizadas por diversos tradutores, sem que houvesse uma conexão ou coordenação entre eles.

 

De acordo com esses estudiosos, além das traduções que formam a Septuaginta, existiriam outras traduções independentes, que não foram conservadas ou que não chegaram até nós. A verdade é que a LXX (Septuaginta) não é obra de um único tradutor. Às vezes, os estudiosos notam que até um único livro foi traduzido por diferentes tradutores.

 

Certos fatos indicam, por outro lado, que a LXX (Septuaginta) não foi apenas uma tradução, mas também a primeira interpretação do Antigo Testamento. Muitos antropomorfismos (atribuição de características humanas a Deus) presentes no texto hebraico foram modificados: a 'mão' de Deus foi substituída por 'poder' de Deus, e o nome divino 'Javé' (erroneamente pronunciado 'Jeová') foi substituído por 'Senhor'.

 

Até o século I d.C., a LXX (Septuaginta) era considerada uma tradução de grande autoridade pelos judeus que viviam fora da Palestina. Isso se deve ao fato de que, na maior parte do mundo conhecido nos primeiros séculos da era cristã, o grego era a língua falada. Os cristãos não apenas adotaram a Septuaginta como sua Bíblia, com até mais entusiasmo que os próprios judeus, mas também a usaram para evangelizar as populações que falavam grego.


Outro fato que comprova a aceitação da Septuaginta entre os cristãos é que 300 das 350 citações do Antigo Testamento no Novo Testamento foram tiradas dessa tradução, e não do texto hebraico.

 

Conclusão

 

A história da tradução da Bíblia é marcada por uma série de marcos históricos que refletem as mudanças culturais, linguísticas e religiosas ao longo dos séculos. A Septuaginta (LXX) ocupa um lugar de destaque nesse processo, sendo a primeira tradução significativa da Bíblia Hebraica para o grego. Sua formação, com uma origem cercada de lendas e o envolvimento de vários tradutores, demonstrou a adaptação do Antigo Testamento para um mundo helenizado, onde o grego era a língua comum.


Embora a tradução da LXX (Septuaginta) tenha sido inicialmente feita por judeus da diáspora, ela foi adotada pelos cristãos como a base para muitas das citações do Antigo Testamento no Novo Testamento, destacando sua importância na evangelização e na disseminação da fé cristã.

 

Ao longo do tempo, a Vulgata de Jerônimo também desempenhou um papel fundamental na história das traduções bíblicas, com seu trabalho de traduzir diretamente do hebraico e grego para o latim, estabelecendo um texto que, por séculos, seria a versão oficial da Igreja Católica.


Jerônimo, embora inicialmente com algumas resistências, garantiu que as Escrituras fossem acessíveis ao mundo de língua latina, algo que teve um impacto profundo na liturgia, no ensino e na doutrina cristã.

 

O impacto dessas traduções se estende até os tempos modernos, onde movimentos como a Reforma Protestante, com figuras como Martinho Lutero, também se empenharam em traduzir as Escrituras para as línguas vernáculas, permitindo que a Bíblia fosse lida e compreendida pelo povo.


Cada um desses passos, desde a Septuaginta até as versões modernas, reflete não apenas a tentativa de tornar as Escrituras acessíveis, mas também a luta pela preservação e interpretação fiel dos textos sagrados, adaptando-os às necessidades das diferentes culturas e períodos históricos.

 

Portanto, as traduções da Bíblia, da Septuaginta à Vulgata, da versão de Lutero à Bíblia em línguas modernas, desempenharam um papel vital na formação da tradição cristã e continuam a ser uma das fontes mais poderosas de ensino e fé. Elas não são apenas produtos de sua época, mas também agentes de transformação religiosa, cultural e social, permitindo que as gerações sucessivas tenham acesso direto à Palavra de Deus.

 

Graça e paz!

Garberson Alencar.

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