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"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32)
Essas datas são, em muitos casos, aproximadas. Muitas dessas heresias surgiram bem antes na história da Igreja, mas só foram incorporadas à Igreja Católica depois de serem adotadas por um concílio e proclamadas pelo papa como dogmas de fé.
Para que uma doutrina seja considerada verdadeira, ela deve estar em conformidade com a Palavra de Deus. Como está escrito: "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, jamais verão a luz do alvorecer." (Isaías 8:20)
Com a Reforma do século XVI, essas heresias foram repudiadas, pois não faziam parte da doutrina bíblica, conforme ensinam as Escrituras Sagradas.
1. Preces pelos mortos e o sinal da cruz - De todas as tradições humanas ensinadas e praticadas pela Igreja Católica Romana que são contrárias à Bíblia, as mais antigas são as preces pelos mortos e o sinal da cruz. Ambas surgiram cerca de 300 anos após Cristo, por volta de.
2. Vela de parafina - As velas de parafina foram introduzidas na Igreja Romana por volta de 300.
3. Veneração aos anjos e santos - A veneração aos anjos e santos falecidos surgiu por volta de 375.
4. Missa diária - A missa, como uma celebração diária, foi estabelecida por volta de 394.
5. Adoração a Maria e o título de mãe de Deus - A adoração a Maria, mãe de Jesus, e o uso do termo "Mãe de Deus" aplicado a ela, teve sua origem no Concílio de Éfeso, em 431.
6. Vestimentas clericais diferenciadas - Os padres começaram a se vestir de forma diferente dos leigos por volta de 500.
7. Doutrina do Purgatório - A doutrina do purgatório foi formalmente estabelecida por Gregório Magno, por volta de 593.
8. Latim nas orações e cultos - O uso do latim como língua oficial para orações e cultos nas igrejas foi imposto pelo Papa Gregório I. A Palavra de Deus, no entanto, proíbe a oração e a pregação em uma língua desconhecida (1Coríntios 14:9). Por volta de 600, essa prática foi consolidada.
9. Oração a Maria e aos santos - A Bíblia ensina que devemos orar apenas a Deus. Na Igreja primitiva, nunca houve orações dirigidas a Maria nem aos santos falecidos. Essa prática teve início na Igreja Romana por volta de 600 d.C. (Mateus 11:28; Lucas 1:46; Atos 10:25-26; 14:14-18).
10. Estabelecimento do papado - O papado tem origens pagãs. O título de "papa" ou "bispo universal" foi atribuído primeiramente a Gregório I, bispo de Roma, pelo imperador Fócio, em 610. Esse título foi concedido com a intenção de provocar o bispo Ciriaco de Constantinopla, que havia excomungado Fócio por ser responsável pela morte de seu predecessor, o imperador Maurício. Gregório I, então bispo de Roma, recusou esse título, mas seu sucessor, Bonifácio III, foi o primeiro a adotar oficialmente o título de "papa".
Jesus não colocou Pedro no comando de seus apóstolos. Pelo contrário, Ele proibiu qualquer um de ocupar tal posto de autoridade suprema. Como está escrito em Lucas 22:24-26, Ele instruiu Seus seguidores a servirem uns aos outros e não buscarem posições de superioridade. As Escrituras também ensinam que a autoridade de Cristo na Igreja é única e centralizada Nele, como evidenciado em Efésios 1:22-23, Colossenses 1:18 e 1 Coríntios 3:11.
Além disso, não há qualquer registro nas Escrituras ou na história que indique que Pedro tenha estado em Roma, muito menos que tenha ocupado o cargo de papa lá por 25 anos. Clemente, o 3º bispo de Roma, afirma que não há nenhuma evidência histórica confiável, do século I, que comprove que Pedro tenha vivido em Roma.
11. Beijar os pés do Papa - O ato de beijar os pés do Papa começou no ano de 709. Este gesto era uma prática pagã, originalmente destinada a beijar os pés dos imperadores. A Palavra de Deus proíbe práticas desse tipo. (Leia Atos 10:25-26; Apocalipse 19:10; 22:9).
12. Poder temporal dos papas - O poder temporal dos papas teve início no ano de 759, quando Pepin, o usurpador do trono da França, foi convocado pelo Papa Estêvão II para ir à Itália em guerra contra os Longobards Italianos. Pepin derrotou-os e, como parte do acordo, entregou a cidade de Roma e suas redondezas ao papa. No entanto, Jesus expressamente proíbe tal prática de poder secular. Ele mesmo rejeitou ser colocado como rei do mundo. (Leia Mateus 4:8-9; 20:25-26; João 18:38).
13. Veneração da cruz, imagens e relíquia - A veneração a esses objetos foi autorizada em 788, por ordem da imperatriz Irene de Constantinopla. Ela havia cegado seu próprio filho, Constantino VI, e convocou um concílio eclesiástico a pedido do papa Adriano I. Tal prática é simplesmente chamada de idolatria na Bíblia e é severamente condenada. (Leia Êxodo 20:4-5; Deuteronômio 27:15; Salmos 115).
14. Uso da água benta - Água benta, misturada com uma pitada de sal, foi abençoada pelos padres pela primeira vez em 850. Este é um exemplo de uma tradição que não tem base bíblica.
15. Veneração a São José - A veneração a São José começou por volta de 890. Embora São José seja uma figura importante na história cristã, a Bíblia não endossa sua veneração como prática religiosa.
16. Batismo de sinos - O batismo dos sinos foi instituído pelo papa João XIV em 965, sendo uma tradição que, embora amplamente adotada, não tem fundamento direto nas Escrituras.
17. Canonização dos santos - A canonização dos santos mortos foi oficialmente estabelecida pelo Papa João XV, em 995. A Bíblia, no entanto, ensina que todos os crentes e seguidores de Cristo são considerados santos, conforme está em Romanos 1:7 e 1Coríntios 1:2 e em muitos outros textos.
18. Jejuar às sextas-feiras – Jejuar às quartas-feiras durante as quaresmas foi instituído no ano de 998. pelos papas, que tinham interesse no comércio de peixe. Algumas fontes indicam que essa prática começou já em 700. Contudo, essa prática vai contra os ensinamentos do Evangelho, que nos ensina que jejum não é um rito obrigatório, mas uma prática pessoal e espiritual. (Leia Mateus 15:10; 1Coríntios 10:25; 1Timóteo 4:1-3).
19. Missa como sacrifício obrigatório - A Missa foi gradualmente desenvolvida como um sacrifício e se tornou obrigatória no século XI. No entanto, o Evangelho ensina que o sacrifício de Cristo foi oferecido uma vez por todas e não deve ser repetido, mas sim lembrado na Ceia do Senhor. (Leia Hebreus 7:27; 9:26-28; 10:10-14).
20. Celibato clerical - O celibato do sacerdócio foi imposto pelo Papa Hildebrando (Papa Gregório VII) em 1079. No entanto, Jesus e os apóstolos não estabeleceram tal regra. Pelo contrário, Pedro, um dos apóstolos, era casado (Mateus 8:14-15). Além disso, Paulo, sendo fariseu, provavelmente também era casado, já que, segundo a tradição judaica, para ser fariseu o homem deveria ser casado (Atos 23:6). Paulo ainda ensina que os bispos devem ser casados e ter filhos, conforme 1Timóteo 3:2, 5, 12.
21. Rosário - O Rosário ou o Terço de Oração foi introduzido por Pedro, o Eremita, no ano de 1090. Essa prática foi inspirada por práticas religiosas hindus e muçulmanas. A repetição de orações e a diversidade de fórmulas são características de uma prática pagã, expressamente condenada por Cristo (Mateus 6:5-13).
22. Inquisição - A Inquisição contra os hereges foi instituída pelo Conselho de Verona, no ano de 1184. Jesus nunca ensinou o uso da força para difundir Sua religião.
23. Venda de indulgências - A venda de indulgências, em 1190 d.C., frequentemente vista como a compra do perdão, que supostamente libera o pecado, foi uma prática condenada pelo Evangelho. Foi justamente a oposição a essa prática que gerou a Reforma Protestante no século XVI.
24. Transubstanciação - O Dogma da Transubstanciação foi decretado pelo Papa Inocêncio III, no ano de 1215. De acordo com essa doutrina, o sacerdote afirma realizar um "milagre diário" ao transformar a hóstia no corpo de Cristo, que ele então consome durante a Missa, na frente dos fiéis. O Evangelho condena tal absurdo; a Ceia do Senhor é apenas um memorial do sacrifício de Cristo. Sua presença no sacramento é espiritual, não física. (Leia Lucas 22:19-20; João 6:35; 1 Coríntios 11:26).
25. Confissão de pecados ao padre - A Confissão anual dos pecados ao padre foi instituída pelo Papa Inocêncio III no Concílio de Latrão, em 1215. O Evangelho nos orienta a confessar nossos pecados diretamente a Deus. (Leia Salmos 51:10; Lucas 7:48; 15:21; 1 João 1:8-9).
26. Adoração a hóstia – Essa prática foi decretada pelo Papa Honório III no ano de 1220. Dessa forma, a Igreja Romana passou a adorar um Deus que é, na verdade, feito pelas mãos dos homens. Isso constitui uma grave forma de idolatria, completamente contrária ao espírito do Evangelho. (Leia João 4:24).
27. Proibição da bíblia aos leigos - A proibição da Bíblia e sua inclusão na lista de livros proibidos foi determinada pelo Concílio de Valência em 1287. Jesus ordena que as Escrituras sejam lidas por todos. (João 5:39; 1 Timóteo 3:15-17).
28. Escapulário - O Escapulário foi inventado por Simão Stock, um monge inglês, no ano de 1287. Trata-se de uma tira de tecido marrom, com a suposta imagem de Maria, que, segundo a tradição, teria poderes sobrenaturais para proteger os que o usam.
29. Proibição do cálice aos leigos - A Igreja Romana proibiu o cálice aos fiéis ao instituir a "comunhão sob uma só espécie" no Conselho de Constança, em 1414. O Evangelho nos orienta a celebrar a Ceia do Senhor com pão e vinho. (Leia Mateus 26:27; 1 Coríntios 11:26-29).
30. Purgatório com dogma - A Doutrina do Purgatório foi proclamada como dogma de fé pelo Concílio de Florença, em 1439. Contudo, essa doutrina não encontra respaldo nas Escrituras. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado; somente Ele pode perdoar-nos e salvar-nos. (Leia 1 João 1:7-9; 2:1-2; João 5:24; Romanos 8:1).
31. Sete sacramentos como doutrina - A doutrina dos sete Sacramentos foi afirmada em 1439. No entanto, o Evangelho ensina que Cristo instituiu apenas duas ordenanças: o Batismo e a Ceia do Senhor. (Leia Mateus 28:19-20; 26:26-28).
32. Ave Maria - A Ave Maria começou a ser formulada na segunda metade do ano de 1508 e foi finalmente aprovada pelo Papa Sixto V, no final do século XVI.
33. Tradição e Bíblia com igual autoridade - O Concílio de Trento, realizado no ano de 1545, declarou que a Tradição teria a mesma autoridade que a Bíblia. Ou seja, os ensinamentos humanos seriam iguais aos ensinamentos bíblicos em termos de autoridade. Os fariseus também acreditavam assim, e Jesus os condenou severamente por ensinarem tradições humanas em detrimento dos mandamentos de Deus. (Leia Marcos 7:7-13; Colossenses 2:8; Apocalipse 22:18).
34. Incorporação de livros apócrifos às Escrituras - Os livros apócrifos foram incluídos na Bíblia pelo Concílio de Trento, em 1546. Estes livros não foram reconhecidos como canônicos pela Igreja primitiva. (Leia Apocalipse 22:18-19).
35. Credo do papa Pio VI - O Credo de Pio IV foi imposto como credo oficial no ano de 1560. O Credo dos Apóstolos, por outro lado, é o credo mantido pelos verdadeiros cristãos como base de sua fé. Assim, o Credo dos Apóstolos tem mais de 1.500 anos de existência, sendo muito mais antigo do que o credo romano. (Leia Gálatas 1:8).
36. Concepção imaculada de Maria - A Concepção Imaculada de Maria foi proclamada pelo Papa Pio IX em 1854. No entanto, o Evangelho ensina que todos os homens, exceto Cristo, são pecadores Hebreus 4:15). A própria Maria, mãe de Jesus necessitou de um Salvador, como ela mesma declarou em sua oração, afirmando que Deus era seu Senhor e Salvador. (Leia Lucas 1:47; Romanos 3:23; 5:12; Salmos 51:5; Lucas 1:30).
37. Infalibilidade papal - Em 1870, o Papa Pio IX proclamou o dogma da Infalibilidade Papal. Esta doutrina é considerada uma blasfêmia por muitos e é vista como um sinal da apostasia e do anticristo, conforme previsto pelo apóstolo Paulo. (Ver 2Tessalonicenses 2:2-12; Apocalipse 17:1-9; 13:5-8, 18).
38. Condenação do modernismo - Em 1907, o Papa Pio X condenou, junto com o "Modernismo", todas as descobertas da ciência moderna que não eram aceitas pela Igreja Romana. Pio IX fez algo semelhante no Sílabo de 1864.
39. Condenação das escolas públicas - O Papa Pio XI condenou as escolas públicas em 1930.
40. Maria como “mãe de Deus” - Em 1931, o mesmo Papa Pio XI reafirmou a doutrina de que Maria era "a Mãe de Deus". Essa doutrina foi inicialmente discutida no Concílio de Éfeso, no ano de 431, mas é considerada uma heresia, pois contradiz as próprias palavras de Maria. (Leia Lucas 1:46-49; João 2:1-5).
41. Assunção de Maria - O último dogma proclamado foi a Assunção de Maria, pelo Papa Pio XII, em 1950.
Conclusão
Qual será a próxima invenção? A Igreja Romana afirma que nunca muda, mas, na realidade, ela tem introduzido repetidamente doutrinas que são contrárias à Bíblia, além de praticar ritos e cerimônias que claramente têm origem no paganismo. Um estudo revelou que cerca de 75% dos ritos e cerimônias da Igreja Romana são derivados de práticas pagãs.
O cardeal John Henry Newman, em seu livro O Desenvolvimento da Religião Cristã, admite que "templos, incenso, lamparinas, oferendas de agradecimento, água benta, dias santos e períodos de devoção, procissões, bênçãos campais, vestimentas sacerdotais, o corte circular do cabelo (de padres, monges e freiras), imagens... são práticas oriundas do paganismo" (p. 359).
Heresias são doutrinas e práticas que são contrárias à Bíblia. Elas também são chamadas de "tradições humanas" ou "doutrinas de homens". Tanto Pedro quanto Paulo previram e alertaram que, nos últimos dias, "falsos mestres" surgiriam na Igreja, trazendo consigo "heresias de perdição" e "doutrinas de demônios". (Leia 2 Pedro 2:1-3 e 1 Timóteo 4:1-5).
Jesus repreendeu os fariseus por transgredirem os mandamentos de Deus em nome de suas tradições. Ele disse: "Por que também vocês transgridem o mandamento de Deus, por causa da tradição de vocês?" (Mateus 15:3). E mais adiante, Ele afirmou: "E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos humanos." (Mateus 15:9).
Portanto, são considerados hereges todos aqueles que defendem doutrinas antibíblicas criadas por homens corrompidos. A Palavra de Deus nos adverte: "Saiam dela, povo meu, para que vocês não sejam cúmplices em seus pecados e para que os seus flagelos não caiam sobre vocês." (Apocalipse 18:4). Não devemos ignorar esse aviso.
Todos os cristãos verdadeiros devem permanecer fiéis à Igreja de Cristo, conforme ensinado na Bíblia, e devem dar ouvidos ao alerta do apóstolo Paulo, que disse: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já recebestes, seja amaldiçoado." (Gálatas 1:8).
Graça e paz!
Compilado pelo Rev. L. Testa.
Tradução: Gustavo Stapait 02/02
Revisão: Calvin G. Gardner 03/02
Aprimorado por: Garberson Alencar
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