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Dízimo – Uma Análise à Luz da Palavra de Deus (Parte II)
Foi somente após a saída dos israelitas do Egito que o dízimo passou a ser praticado por imposição legal. A lei que Moisés recebeu de Deus estabelecia que o dízimo tivesse uma destinação social. Além de atender às necessidades dos levitas, que se dedicavam ao serviço no Santuário, ele também se destinava a ajudar os estrangeiros, órfãos e viúvas (Deuteronômio 14:22-29).
O que as Escrituras Sagradas dizem sobre o dízimo? Sobre o que ele foi requerido? Era entregue em dinheiro ou em mantimentos? Qual era a sua destinação? Essas e outras questões serão analisadas à luz da Palavra de Deus, dentro do contexto das obrigações estabelecidas durante a vigência do sistema sacerdotal levítico.
Breve histórico sobre a regulamentação do dízimo
Após a saída do povo de Israel do Egito, eles vaguearam pelo deserto durante quarenta anos. Durante esse período, viveram como nômades, o que se aplica a aqueles que não possuem habitação fixa. A vida nômade dos israelitas impedia que tivessem propriedades, por isso dedicavam-se principalmente à criação de animais, como ovelhas, cabras, vacas e bois. Dessa forma, tudo o que produziam era compartilhado entre todos. No deserto, não havia lavouras. Ao longo desses quarenta anos de peregrinação, o povo foi sustentado por Deus através do maná:
“E os filhos de Israel comeram maná durante quarenta anos, até que entraram em terra habitada. Comeram maná até que chegaram aos limites da terra de Canaã.” (Êxodo 16:35).
Com o objetivo de preservar a pureza moral, física e espiritual do povo, a maioria das leis foi dada aos israelitas enquanto estavam acampados ao pé do monte Sinai. O dízimo foi uma dessas leis:
"Também todos os dízimos da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; são santos ao Senhor. Se alguém quiser resgatar alguma coisa dos seus dízimos, acrescentará a isso a quinta parte. Quanto aos dízimos do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao Senhor." (Levítico 27:30-32)
A lei exigia que os israelitas dessem o dízimo dos produtos da terra e do rebanho. No entanto, como estavam no deserto e ainda não possuíam terras, era impossível para eles entregar os dízimos dos cereais e dos frutos das árvores. Percebe-se, portanto, que a conquista de Canaã fazia parte dos planos de Deus para o povo. Vale ressaltar que o dízimo do gado e do rebanho não seguia a mesma regra dos frutos da terra. Não eram dois dízimos distintos, mas sim diferenciados conforme a origem dos bens.
Quanto aos animais, de acordo com as instruções de Deus, o proprietário contava-os conforme iam passando, e cada décimo animal era destinado a Deus. Dessa forma, não havia possibilidade de selecionar animais inferiores para o pagamento do dízimo, dentro do rebanho. O texto bíblico de Levítico 27:30-32 não fornece detalhes sobre como os dízimos deveriam ser utilizados ou a quem deveriam ser entregues. Apenas especifica que eles pertenciam ao Senhor.
Enquanto os israelitas ainda estavam acampados ao pé do monte Sinai, sob as leis estabelecidas em Êxodo e Levítico, Deus decidiu que era chegada a hora de marcharem em direção a Canaã. Assim, o Senhor ordenou que fosse realizado um censo de todos os homens com mais de vinte anos, capazes de lutar em combate. Este censo, no entanto, excluiu os homens da tribo de Levi, o que fazia parte dos planos de Deus (Números 1:1-3 e 47-51).
Mesmo enquanto peregrinavam temporariamente no deserto e viviam em acampamentos, os israelitas tinham a obrigação de realizar o culto sagrado e oferecer sacrifícios e ofertas a Deus. Para que pudessem cumprir essa tarefa, Deus ordenou a Moisés que providenciasse a construção de um Santuário (Êxodo 25:1-9). Este Santuário era um edifício portátil, que poderia ser desmontado e facilmente transportado. Por determinação divina, a responsabilidade pelos serviços no Santuário foi atribuída aos levitas.
Aqui surge uma pergunta: por que Deus escolheu a tribo de Levi? A escolha provavelmente remonta ao momento em que Moisés, indignado com a idolatria do povo de Israel, fez um desafio: "Quem é do Senhor venha a mim" (Êxodo 32:26). Israel hesitou, mas de toda aquela vasta multidão, apenas uma tribo ousou se posicionar à frente: "Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi" (Êxodo 32:26).
Esse ato corajoso da tribo de Levi certamente influenciou sua escolha para o serviço de Deus. O ofício sacerdotal foi reservado para Arão e seus descendentes, enquanto os outros trabalhos auxiliares ficaram sob a responsabilidade dos demais membros da tribo de Levi (Êxodo 28:41; Números 1:47-51; Números 3:1-8).
Além de terem sido separados por Deus para o serviço no Santuário, os levitas foram os únicos a não receber terra como herança (Números 18:20; Josué 13:33) e não podiam se dedicar ao trabalho secular. Por essa razão, o mandamento estabelecia que eles fossem sustentados pelos dízimos, os quais eram em forma de mantimentos entregues pelas demais tribos de Israel, como compensação pelos serviços prestados no Santuário. A esse respeito, Deus declara o seguinte:
“Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda do encontro. ...Porque os dízimos dos filhos de Israel, que apresentam ao Senhor em oferta, esses eu dei por herança aos levitas; porque eu lhes disse: “Vocês não terão nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.” (Números 18:21 e 24).
É importante ressaltar que, de acordo com essa lei, os sacerdotes tinham o direito de receber dos levitas o dízimo do dízimo que era entregue pelo povo (Números 18:26-28). Outro detalhe relevante é que o dízimo podia ser consumido pelas famílias dos levitas em qualquer lugar (Números 18:31), uma prática válida enquanto viviam como nômades.
Completados os quarenta anos de peregrinação no deserto (Deuteronômio 1:3), a nação de Israel finalmente se encontrava na terra de Moabe, a leste do rio Jordão, preparando-se para tomar posse de sua herança. Os israelitas deixariam de ser nômades para se estabelecer nos limites prometidos por Deus. Nesse contexto, a legislação sobre o dízimo passou por algumas adaptações, considerando a entrada dos israelitas na terra prometida.
No capítulo 12 do livro de Deuteronômio, a lei estipulava que o dízimo da lavoura e os primogênitos das vacas e ovelhas seriam compartilhados entre o ofertante, sua casa e o levita, mas não em qualquer lugar. Esses bens deveriam ser levados a um único lugar de culto escolhido por Deus, que era o Santuário central (Deuteronômio 12:1-19).
Com a nova etapa de vida religiosa da nação de Israel, o povo abandonaria o antigo costume de vida nômade. Além de continuar com a pecuária, os israelitas passariam a desenvolver a agricultura e o comércio. Na sequência, o texto de Deuteronômio 14:22-29 apresenta outras particularidades relacionadas à aplicação do dízimo.
O plano de Deus era que os produtos extraídos da terra atendessem tanto aos anseios espirituais da nação de Israel quanto a uma melhor justiça social. O dízimo, proveniente da produção da terra, deveria ser levado anualmente diante de Deus, no lugar que Ele escolhera para fazer habitar o Seu nome (Deuteronômio 14:23). Esse lugar, evidentemente, era o Santuário central e, mais tarde, o Templo. Era permitido que o dízimo fosse consumido pelo próprio dizimista, sua casa e o levita. No entanto, a cada terceiro ano, ele deveria ser deixado para os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas (Deuteronômio 14:28-29).
Durante a vigência do sistema sacerdotal levítico, essa legislação foi diversas vezes desrespeitada ou negligenciada pelos israelitas. No entanto, a história bíblica relata que homens tementes a Deus reconduziam o povo, conscientizando-o sobre a obrigatoriedade de sua observância (II Crônicas 31:1-6; Neemias 10:28-29, 37-38; Malaquias 2:1-9; 3:7-10).
Profissões não ligadas à agropecuária estavam isentas da obrigação de entregar os dízimos, como por exemplo: artesãos, padeiros, carpinteiros, cozinheiros, guardas, pescadores, mestres de obra, ourives, caçadores, mercadores, músicos, alfaiates, coletores de impostos, ferreiros, entre outros. Não há registro bíblico de que os rendimentos do trabalho desses profissionais pudessem ser trocados ou compensados por ovelhas ou grãos para o cumprimento das obrigações relacionadas ao dízimo.
A última referência bíblica sobre o dízimo durante a vigência do sistema sacerdotal levítico encontra-se em Mateus 23:23 e Lucas 11:42, quando o Senhor Jesus censurou os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas, porque davam o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas negligenciavam o que era mais importante na lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Nestes textos, está registrado que Jesus não rejeitou o ato de dizimar, pois Ele ainda exercia Seu ministério sob o sistema levítico, o qual permaneceu em vigor até Sua morte, quando o véu do templo se rasgou de cima a baixo (Mateus 27:51).
A Palavra de Deus ensina que, com a mudança do sacerdócio levítico, "necessariamente se faz também mudança da lei" (Hebreus 7:12). O sacerdócio levítico, do qual o dízimo fazia parte, foi substituído pelo sacerdócio eterno de Cristo.
O dízimo era em mantimento ou dinheiro?
O dízimo era mantimento, não dinheiro. Todas as passagens bíblicas que abordam esse assunto descrevem o dízimo como sendo parte do produto da terra, da semente do campo, do fruto das árvores, do gado e do rebanho. Os textos abaixo não deixam dúvidas sobre esse ponto:
“Também todos os dízimos da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; são santos ao Senhor. ...Quanto aos dízimos do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao Senhor.” (Levítico 27:30, 32).
“Certamente vocês devem dar o dízimo de todo o fruto das suas sementes, que ano após ano se recolher do campo. E, diante do Senhor, seu Deus, no lugar que ele escolher para ali fazer habitar o seu nome, vocês comerão os dízimos do cereal, do vinho, do azeite e os primogênitos das vacas e das ovelhas...” (Deuteronômio 14:22-23).
“Ao fim de cada três anos, tirem todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolham nas cidades de vocês. Então virão os levitas porque não têm parte nem herança com vocês, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que moram nas cidades de vocês, e comerão e se fartarão, para que o Senhor, o seu Deus, os abençoe em todas as obras que vocês fizerem.” (Deuteronômio 14:28-29).
É muito importante a experiência de Ezequias, rei de Judá, quando ele ordenou a entrega do dízimo que o povo havia negligenciado:
“Além disso, ordenou ao povo que morava em Jerusalém que contribuísse com sua parte devida aos sacerdotes e aos levitas, para que estes pudessem dedicar-se à Lei do Senhor. Logo que se divulgou esta ordem, os filhos de Israel trouxeram em abundância as primícias do cereal, do vinho, do azeite, do mel e de todo produto do campo; trouxeram também em abundância os dízimos de tudo. Os filhos de Israel e de Judá que moravam nas cidades de Judá também trouxeram dízimos das vacas e das ovelhas e dízimos das coisas que foram consagradas ao Senhor, seu Deus; e fizeram montões e montões.” (II Crônicas 31:4-6)
“Então Ezequias ordenou que preparassem depósitos na Casa do Senhor. Uma vez preparados, recolheram neles fielmente as ofertas, os dízimos e as coisas consagradas...” (II Crônicas 31:11-12).
Neste texto, o que chama a atenção são as câmaras preparadas na casa de Deus durante o reinado de Ezequias, para o depósito dos produtos provenientes das ofertas, dos dízimos e das coisas dedicadas.
Na época de Neemias, essas câmaras eram chamadas de “câmaras dos tesouros” (Neemias 12:44) e, mais tarde, passaram a ser conhecidas como a “casa do tesouro” (Malaquias 3:10).
Quando Neemias reintegrou os levitas em suas funções no templo, após o exílio babilônico, o dízimo que se recolhia dos campos voltou a ser entregue pelo povo:
“Ainda no mesmo dia, foram nomeados homens para as câmaras dos tesouros, das ofertas, das primícias e dos dízimos, para recolherem nelas, dos campos ao redor das cidades, as porções designadas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas. Porque o povo de Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que ministravam ali...” (Neemias 12:44)
“Então todo o Judá trouxe os dízimos dos cereais, do vinho e do azeite aos depósitos.” (Neemias 13:12).
Mais ou menos na mesma época de Neemias, outra voz se levantou contra a corrupção e o roubo dos sacerdotes. O mensageiro de Deus, Malaquias, anunciou o castigo aos líderes religiosos de Jerusalém por se desviarem do caminho e desobedecerem à lei. Ele os considerou desprezíveis e indignos diante de todo o povo (Malaquias 2:1, 8-9) por roubarem a Deus nos dízimos e nas ofertas alçadas (Malaquias 3:7-8). Para restaurar os trabalhos no Santuário, Deus ordenou o seguinte:
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa,...” (Malaquias 3:10.)
O dízimo era sagrado e servia também de mantimento para sustentar aqueles que trabalhavam no Santuário.
A Palavra de Deus apresenta uma situação em que o dízimo podia ser remido:
“Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte.” (Levítico 27:31).
O texto acima deixa claro que, se alguém desejasse remir uma parte do dízimo, poderia fazê-lo, mas com uma penalidade de 20% sobre esse montante.
Em Deuteronômio 14:24-27, era permitido ao ofertante vender os produtos classificados como dízimo. Esse procedimento podia ser adotado por aqueles que não tinham condições de levar seus produtos devido à distância, podendo então vendê-los. Com o dinheiro da venda, eles comprariam outros produtos em seu lugar, no local onde se realizaria o ato de adoração a Deus.
No entanto, o texto deixa claro que o dízimo não era baseado em dinheiro. Se fosse dinheiro, como poderiam vender dinheiro? Além disso, não haveria problemas em transportar os dízimos em viagens de longas distâncias, caso o dízimo fosse, de fato, dinheiro. Essa é uma observação frequentemente ignorada por muitos líderes religiosos.
O fato de o dízimo estar relacionado a mantimentos não significa que não havia circulação de dinheiro naquela época. Dinheiro já existia desde o tempo de Abraão. Veja alguns exemplos:
• A sepultura de Sara foi comprada por Abraão por 400 siclos de prata (Gên. 23:15 e 16);
• Os irmãos de José desceram ao Egito para comprar trigo (Gên. 42:3) e o dinheiro foi restituído por José (Gên. 42:25).
• Algumas taxas para o templo só eram aceitas em dinheiro (Êxo. 30:14-16);
• Para a construção do santuário, as despesas foram pagas em dinheiro (Êxo. 38:24-31);
• Davi comprou bois (II Sam. 24:24);
• O rei Jeoiaquim pagou à Faraó tributos (II Reis 23:33-35);
• Dinheiro que o povo trouxe para a reparação do templo (II Reis 22:4-7);
• Jeremias comprou um campo com dinheiro (Jer. 32:9-11);
• A viúva pobre colocou dinheiro no cofre do templo (Mar. 12:42).
A mudança do sistema sacerdotal e da lei
O sistema sacerdotal levítico e suas leis associadas às atividades do Santuário duraram enquanto os levitas exerceram o sacerdócio no Santuário terrestre. Quando o Senhor Jesus foi sacrificado e morto, esse sistema deixou de existir. Um novo modelo de sacerdócio foi inaugurado, um sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque. Consequentemente, de acordo com a Palavra de Deus, “mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei” (Hebreus 7:11-12).
A lei mencionada no contexto de Hebreus 7:5-12 abrangia o mandamento do dízimo. Isso significa que, quando o sacerdócio levítico e suas leis foram extintos, o mandamento que obrigava a entrega do dízimo também foi abolido, devido à sua fraqueza e inutilidade (Hebreus 7:18). Esta conclusão é evidente, pois uma parte do dízimo, durante a vigência do sistema sacerdotal levítico, tinha aplicações diretamente relacionadas às atividades do Santuário, as quais, nos dias de hoje, são inviáveis de serem cumpridas pelas seguintes razões:
• O dízimo tinha como objetivo sustentar os levitas em suas atividades no Santuário. Os levitas eram descendentes da tribo de Levi. A lei estabelecia que parte dos dízimos fosse entregue a eles, como recompensa pelos serviços prestados no Santuário (Números 18:21 e 24).
• Do dízimo recebido pelo povo, os levitas eram responsáveis por entregar o dízimo do dízimo aos sacerdotes. Os sacerdotes, por sua vez, deveriam ser descendentes da tribo de Levi, mas especificamente da linha direta de Arão. Eles eram encarregados de realizar os sacrifícios no Santuário (Números 18:25-28; Êxodo 40:12-15).
A quem o povo entrega hoje seus dízimos?
Muitas instituições religiosas, com o objetivo de conscientizar o povo sobre a obrigação de entregar o dízimo, recorrem a textos bíblicos do antigo e extinto sistema sacerdotal levítico. Esse é um tema muito sério. No entanto, os próprios líderes religiosos, ao insistirem na aplicação da antiga lei, estão contrariando a essência dessa lei. Os dízimos que são hoje entregues não atendem aos requisitos fundamentais dessa legislação, ou seja, não são direcionados aos levitas, descendentes da tribo de Levi, e muito menos aos sacerdotes, descendentes da linhagem de Arão.
Aqueles que insistem em observar a extinta lei cometem outros equívocos. O termo “dízimo” refere-se a "mantimentos", e não a "dinheiro". A lei permitia que uma parte desse dízimo fosse consumida pelo próprio dizimista (Deuteronômio 14:23), e a cada três anos, uma porção deveria ser destinada a alimentar os levitas, os estrangeiros, órfãos e viúvas (Deuteronômio 14:28-29).
É importante lembrar que o modelo sacerdotal atualmente vigente é o de Melquisedeque, e, segundo esse modelo, o dízimo deixou de ser obrigatório. Será que nossas dádivas, em vez de serem obrigatórias, não deveriam ser espontâneas e regadas com amor? Quais são as instruções de Jesus e dos apóstolos a esse respeito? O próximo tema abordará amplamente todas essas questões.
Graça e paz!
Fonte: Verdade em Foco
Revisão: Garberson Alencar
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