Saiba porque o dogma do purgatório é considerado uma doutrina de demônio
A princípio, quero deixar bem claro que, tudo o que está escrito neste artigo não é a minha opinião, mas, o que a Palavra de Deus nos diz sobre o assunto.
Algumas pessoas são incentivadas a permanecerem na prática dos seus pecados e ensinadas a lidarem com a sua culpa confiando na doutrina do “purgatório”.
A doutrina do purgatório afirma que a pessoa tem uma segunda chance de salvação após a morte. Esse tipo de ensino é considerada doutrina de demônio. Devemos ter cuidado com certos ensinos antibíblicas que andam sendo pregadas por aí.
Infelizmente, a doutrina do purgatório proporciona falsas esperanças porque não se baseia em fatos, mas em fantasia. Tudo isso não passa de dogmas criados por homens e inseridos no meio religioso para enganar as pessoas, desviando-as das verdades bíblicas.
O catecismo da igreja católica define o purgatório como uma “purificação", onde o pecador morto alcança a santidade necessária para entrar no céu, mesmo morrendo em pecado. Os católicos afirmam que quando o pecador morre em pecado, ainda que não esteja perfeitamente purificado, o seu espírito vai para o "purgatório", lugar onde as almas ficam purgando por um determinado tempo até que fiquem totalmente purificadas, para então, entrarem no céu.
Segundo o catolicismo romano, o purgatório é “um lugar de punição temporal” para um cristão após a morte. Eles dizem que o processo de punição e purificação no purgatório "purga" os pecados que ainda precisam ser limpos. O problema é que esta doutrina não é bíblica. Nas Escrituras Sagradas não existe nada sobre o purgatório. E, além disso, esta doutrina incentiva o pecador a permanecer na prática do pecado, além de declarar que o sacrifício de Cristo não é suficiente para tornar uma pessoa completamente santa aos olhos de Deus.
Na realidade, aos olhos de Deus, cada cristão já é santo, como resultado do sacrifício do Cristo na cruz (1 Pedro 2:24-25). Todo cristão já está “assentado com Cristo nas regiões celestiais” (Efésios 2:6). A purificação da alma de um pecador ocorre no momento em que o novo nascimento ocorre (João 3:6-7) no seu coração através da fé em Cristo (João 1:12; João 3:16).
"Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas." (Hebreus 10:10)
O sacrifício de Jesus na cruz é suficiente para nos tornar completamente santos para Deus. Caso tentem mostrar outro caminho pelo qual devamos seguir para sermos salvos, com certeza vem de alguém interessado em destruir o nome de Jesus Cristo e a doutrina bíblica da salvação pela fé (Gálatas 2:16). Isso não soa como algo vindo de Deus, está mais de acordo com as doutrinas que o diabo provavelmente ensinaria.
Visto que Satanás é “o pai da mentira” (João 8:44), ele sussurra mentiras em nossos ouvidos dizendo que somos capazes de sermos salvos pelos nossos próprios méritos. Ele tenta a todo custo nos desviar das verdades bíblicas. Quando satanás não consegue nos afastar de Cristo, seus correligionários trabalham tentando nos iludir com falsas doutrinas a fim de nos conduzir à perdição.
Satanás não quer que você conheça a verdade, seja você um crente ou um incrédulo. Os seus truques e as suas mentiras sedutoras estão sempre prontas para serem aplicadas. Mas as Escrituras nos adverte à tomarmos cuidado com as suas doutrinas.
"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm a consciência cauterizada,..." (1 Timóteo 4:1-3).
De todas as doutrinas demoníacas criadas pala igreja católica ao longo dos seus "21 Concílios Ecumênicos", a doutrina do purgatório é realmente uma das mais perigosas, pois ela oferece a segurança da salvação, mesmo que o pecador viva na prática do pecado, e que depois de morto podemos ser salvos após o espírito passar por um suposto processo de purificação no purgatório. Essa doutrina é diabólica, ela nos concede o direito de desobedecer todas as ordenanças de Deus.
Se assim fosse, poderíamos viver uma vida de transgressão, já que o purgatório nos dar a certeza da salvação. Mas a verdade é que somente o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado (1 João 1:7) para que sejamos santos aos olhos de Deus, sem mácula e livres de acusação (Colossenses 1:22). Todos os que se convertem através da fé em Jesus são perdoados, salvos, justificados, nascidos de novo e chamados para o início de um relacionamento com Deus. A conversão é disponível ao homem por causa do sacrifício de Cristo, do Seu sangue que foi derramado na cruz pelos nossos pecados.
Nós não precisamos de “mais” purificação para sermos santos aos olhos de Deus. E a ideia de que o homem possa ser purificado no purgatório como forma de preparar a sua alma para o céu não existe na Bíblia. Esta doutrina é antibíblica e se opõe completamente ao ensino do Evangelho da graça. A Bíblia nos mostra a única maneira pela qual um pecador é purificado diante de Deus:
“Por um só sacrifício Ele aperfeiçoou para sempre aqueles que estão sendo santificados” (Hebreus 10:14).
O ponto central da Nova Aliança está no castigo que Jesus sofreu pelos nossos pecados, e não num suposto castigo que um cristão recebe no “purgatório”. Tal doutrina diabólica destrói o sacrifício de Cristo, ao mesmo tempo, ignora poder expiatório do sangue do Salvador para lavar completamente os pecados de um cristão.
Isaías havia profetizado a mais ou menos 700 anos antes da crucificação de Cristo: “O castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele, e pelas Suas feridas fomos sarados” (Isaías 53:5). Em vez de nos dar o castigo que merecemos, Deus tomou sobre si o castigo para nos resgatar do pecado, da morte eterna e do diabo.
Ou temos o perdão completo por meio de Cristo, ou não temos nenhum perdão. O perdão dos pecados não é concedido em partes. Cada pessoa convertida está completamente purificada; e essa purificação acontece antes da nossa morte. Se você vive na prática do pecado esperando a morte para ter os seus pecados purificados, você com certeza será condenado.
A doutrina do purgatório foi criada pela igreja católica mais ou menos no ano de 593 d.C. Essa doutrina foi estabelecida primeiro, por Gregório o Grande. É lamentável uma pessoa ir para o túmulo confiando nas falsas promessas do purgatório. Quando se trata da morte, infelizmente não há como reverter a situação. "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo," (Hebreus 9:27)
A Palavra de Deus nos mostra qual é o estado de uma pessoa quando morre. Eles não sabem de nada, não podem nada, é como se estivessem em estado de inconsciência. Veja o que a Bíblia diz a respeito: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol." (Eclesiastes 9:5-6)
A passagem bíblica usada pelos católicos para tentar defender a doutrina do purgatório é totalmente usada fora do seu contexto (1 Coríntios 3:10-15). Neste texto, Paulo usa uma metáfora. No mundo antigo, os grandes edifícios precisavam ser testados e aprovados. As imposições dentro do contrato de construção diziam quando seria o dia da inspeção. Paulo usou as próprias palavras que se costumava usar para falar desta inspeção "pois o dia a declarará". O apóstolo estava falando do dia da inspeção escatológica, em que Deus avaliará como os construtores levantaram Seu edifício (o corpo de Cristo), em cima do alicerce da pregação (1:18-23; 2:2-5).
Na mesma passagem, Paulo apresenta três situações que retratam diferentes tipos de empreiteiros construindo o edifício de Deus. Ele introduziu cada situação com a expressão "se a obra que alguém edificou... se alguém" (v. 14-15, 17; cp. v. 12). Naquele tempo, dava-se uma "recompensa" àqueles que construíam o edifício a tempo, dentro do orçamento e de acordo com as especificações. Paulo advertiu aqueles que construíam sem o devido cuidado de que sofreriam perda.
Nos últimos dias, as obras dos cristãos serão testadas com fogo para ver se foram feitas corretamente. Aqueles que creem em Jesus Cristo serão justificados pela fé (Rom. 5:1) e não sofrerão condenação no último dia (João 5:24; Rom. 8:31-33); mesmo assim, Deus ainda jugará suas obras (Rom. 14:10-12; 2 Cor. 5:10) e os recompensará equivalentemente. (Mat. 6:1-6; 16, 18; 10:41-42). A instrução de Paulo não se aplica apenas aos líderes da igreja, mas também a "alguém" que, de alguma forma, contribuiu para a edificação da igreja (1 Cor. 12:7, 12-31; 14:12).
Quanto esse dia chagar, o seu trabalho será inspecionado. Será revelado com fogo, e o fogo testará a qualidade do trabalho de cada homem. Se o que ele construiu sobreviver, ele receberá sua recompensa. Se for queimado, ele sofrerá perdas; ele próprio será salvo, mas apenas como alguém que escapa das chamas." (1 Coríntios 3:13-15)
Observe que o texto descreve o homem que ainda vai para o céu porque recebeu o dom gratuito da vida eterna e, por isso, foi salvo; e mesmo assim, ele “sofre perda” de recompensas que teria recebido se a sua edificação tivesse sido sobre o fundamento principal, que é Cristo. Ele ainda desfrutará da vida eterna. Antes do cristão entrar no céu, porém, a obra que ele completou na terra será testada com fogo para ver o quanto dela foi nobre, altruísta e cristã.
Este teste é muito diferente da falsa doutrina do purgatório.
A vida eterna é um dom gratuito e não podemos conquistá-la pelos nossos próprios esforços, nem nesta vida, nem no mundo fictício do “purgatório”. Por outro lado, as recompensas são ensinadas nas Escrituras, a forma que Deus escolheu para abençoar Seus filhos pelas suas obras na terra. Mas se você não faz parte da família de Deus através da fé em Cristo, a promessa das recompensas celestiais infelizmente não se aplica a você.
O apóstolo Paulo diz aos cristãos verdadeiros a maneira pela qual eles entrarão na família eterna de Deus: “Porque pela graça vocês são salvos, por meio da fé, e isto não vem de vocês mesmos, é dom de Deus, não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). Uma vez convertido, a salvação está garantida. Não há necessidade de qualquer purificação adicional para sermos justificados diante de Deus. Isto explica por que a teoria do purgatório é tão perigosa. O Purgatório é uma doutrina perniciosa criada pelo homem que contradiz as Escrituras e se opõe ao sacrifício expiatório de Cristo.
Não há nada que o homem possa fazer para acrescentar ao que Cristo realizou na cruz. Qualquer tentativa de aumentar o sacrifício do Salvador está designado ao fracasso e levará a pessoa a depositar sua fé em algo diferente daquilo que a bíblia realmente ensina.
Quando os gálatas estavam sendo incitados pelos judaizantes a acrescentar a circuncisão à sua salvação, Paulo os advertiu severamente: “Esta persuasão não vem daquele que os chamou. Um pouco de fermento leveda toda a massa." (Gál. 5:8-9). Em outras palavras, quando procuramos acrescentar algo ao sacrifício de Cristo na cruz como base naquilo que não é ensinado nas Escrituras, estamos à beira de perder tudo.
Paulo disse ao gálatas: “Vocês que procuram justificar-se pela lei estão separados de Cristo; vocês caíram da graça de Deus.” (Gál. 5:4). Então, o ponto principal é saber em que estou confiando para ser puro para Deus. Estou confiando somente em Cristo que derramou o seu sangue na cruz pelos meus pecados, ou estou descartando a obra consumada de Cristo e confiando em um lugar fictício onde sofrerei um castigo depois da morte, a fim de ser “purificado” ao ponto de me tornar perfeito?
Eu sei que você não deseja receber o castigo da condenação, correto? Então, não acredite nesta doutrina diabólica que vomita o seguinte conceito: “Um pouco de punição após a morte faz bem à alma”. Não acredite nem por um segundo, nesta doutrina.
Em meio a todos os seus frutos podres, talvez o aspecto mais ofensivo desta perigosa doutrina seja simplesmente este: O ensino do purgatório é um tapa na cara do nosso Salvador, porque declara fazer algo que só Jesus Cristo tem o poder de realizar (Apocalipse 1:5).
Graça e Paz!
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Garberson Alencar
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