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“Sai dela povo meu” A quem o Senhor está se referindo em Apocalipse 18?

Atualizado: 11 de set. de 2023


"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Apocalipse 18:4).

Sabemos que a Babilônia (cidade) não existe mais, hoje só resta as ruínas dessa grande cidade. Quando "Babilônia a grande" é mencionada no livro do Apocalipse, trata-se de um sistema religioso apóstata. O autor usa uma metáfora para ilustrar e comparar esse sistema religioso a antiga Babilônia literal.


Quem seria esse "povo meu" ao qual o texto se refere? Essa rigorosa advertência é sem dúvidas um alerta ao povo de Deus que hoje faz parte do sistema religioso edificado sobre os princípios de Babel e cujo embrião já existe há séculos. Esse "povo meu" o qual o Senhor se refere é um pequeno grupo de cristãos sinceros que almejam a salvação, mas a tradição a qual essas pessoas se apegam impede-as de enxergar o verdadeiro caminho.

O Livro do Apocalipse, a partir do capítulo 4, pode ser considerado a continuação do ponto onde pararam os profetas da Antiga Aliança, os quais não profetizaram sobre a Igreja, porque Deus posteriormente revelaria esses mistérios ao apóstolo Paulo. Essa ordem de sair de Babilônia já havia sido dada na Antiga Aliança, tanto de forma prática quanto profética.

Fugi do meio de babilônia, e livrai cada um a sua alma, e não vos destruais na sua maldade; porque este é o tempo da vingança do SENHOR; que lhe dará a sua recompensa. Babilônia era um copo de ouro na mão do SENHOR, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações enlouqueceram. Num momento caiu babilônia, e ficou arruinada; lamentai por ela, tomai bálsamo para a sua dor, porventura sarará. Queríamos curar babilônia, porém ela não sarou; deixai-a, e vamo-nos cada um para a sua terra; porque o seu juízo chegou até ao céu, e se elevou até às mais altas nuvens. (Jeremias 51:6-9)


“Saiam da Babilônia, fujam do meio dos caldeus! Anunciem isto com voz de júbilo; proclamem e levem esta boa notícia até os confins da terra. Digam: O Senhor remiu o seu servo Jacó." (Isaías 48:20).

O aviso “Saí dela, povo meu” é, evidentemente, aplicável a todas as épocas, onde quer que a Babilônia, em princípio, esteja. Essa exortação tem grande influência na queda de Babilônia, de seu poder e grandeza (Apo. 17:1-8) antes de sua condenação final (Apo. 18:1-24). A ordem é severa.


De acordo com as Escrituras Sagradas, Babilônia, como sistema, não pode mudar, por isso só existe apenas uma alternativa para o cristão cincerro que se encontra em Babilônia: afastar-se totalmente desse sistema maligno que leva falsamente o Nome de Cristo.


Não há dúvida alguma de que existe cristãos sinceros em Babilônia, mesmo na condição de descrédito em que ela se encontra nos dias de hoje; cristãos que, iludidos por uma falsa espiritualidade são impedidos de enxergar as verdades. Esses cristãos que se abrigam em Babilônia devem se separar completamente dela, ou se tornarão participantes de suas pragas caso continuem nela (essas pragas são morte, pranto, fome... conforme o versículo 8).

Essa advertência é fundamentada em duas bases:

1) "para que não sejas participante dos seus pecados". Os que permanecerem nela serão participantes de sua culpa.

2) "para que não incorras nas suas pragas". Esse aviso aponta para as consequências que sofrerão todos os que permanecerem em Babilônia. Deus está prestes a transformar todo esse sistema eclesiástico apóstata em ruína completa e irremediável. Tendo em vista essa descarga final da ira de Deus, chamada de "pragas", ouve-se um último aviso, "Saí dela, povo meu!".


A destruição completa de Babilônia ocorrerá depois que o povo de Deus sair dela. O Senhor não faz coisa alguma sem antes revelar aos seus servos (Amós 3:7). Ele não tem prazer na morte de ninguém, nem mesmo na do ímpio, antes, Ele deseja que todos se convertam de seus caminhos e viva (Ezequiel 18:23, 32). Graça e paz!

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